terça-feira, 2 de novembro de 2010

Minha última paixão

Meu último namorado eu conheci na internet em uma sala de bate-papo do UOL. As salas do UOL são bons lugares para você encontrar foda, apesar de todos os pesares.
Li ontem em um blog que a vantagem de ser gay é saber onde encontrar sexo 24 por dia. A sala do UOL é uma  opção para mim.
Quando eu conheci o tal carinha eu ainda estava namorando com outro. O então atual era mais velho que eu, estávamos em um relacionamento desgastado de quatro anos. Um sargento da PM meio roceiro, mas um grande amigo e companheiro.
Quando o atual trabalhava até mais tarde ou tinha escalas complicadas ou viajava, eu pulava a cerca.
Numa dessas minha puladas, bem perto do meu aniversário conversei com um cara de uns 27 anos, que se dizia ativo e morava perto de mim.
Marcamos ainda pela manhã e fui encontrá-lo em um ponto estratégico, movimentado e a duas quadras da minha casa.
O cara estava de bermuda, careca e com jeito de homem que gosto. Bastante cheiroso por sinal. Entrou no meu carro. Chegamos na minha casa e fomos logo nos beijando.
Nos pegamos na sala, ele me colocou em uma posição de revista na sala, abriu bem minhas pernas, colocou minha cara contra a parede e com uma das mãos segurou meus punhos sobre minha cabeça e com a outra mão segurou minha cintura e direcionou o pau pra dentro de mim.
Incrivelmente o pau dele entrava fácil. É um dos tipos de pau que todos dizem que é feio, mas na prática é um dos que mais dá prazer e menos dor: é fino na ponta e grosso no corpo. A cabeça entra sem dificuldade e vai deslizando em um movimento natural dentro da gente.
Daquela primeira transa me lembro pouco, apenas que gozamos na sala e depois na minha cama de casal.
Conversamos e ele me contou que fazia jornalismo, mas era policial! Então, minha sina é esta! Hoje já aceito. Mesmo não procurando acho que já comi ou dei pra todos PM´s de BH. Dois inclusive foram meus namorados.
Naquela noite dormimos de conchinha. De madrugada ele me acordou, me colocou de bruços e me sentou vara.
De manhã nos despedimos. Não nos vimos mais no ano passado. No natal, mandei mensagem para ele. Eu estava de viagem para o Nordeste, mas me lembrei daquele pmzinho, que me olhou com olhos de peixe morto quando ia embora e me disse que se eu quisesse ele seria meu.
No início de 2010 terminei meu relacionamento de vez. Aluguei um duplex na Pampulha, comecei a trabalhar como um louco. Passei por crises de carência, depressão e tudo o mais.
É uma péssima coisa morar em um duplex sozinho. Pouco meti nessa época. Apenas três trepadas me lembro e conto depois. Foram boas, mas não me fizeram felizes.
Me lembrei então do pmzinho. Convidei ele até minha casa e lá estava ele. Sozinhos, com muito mais liberdade e medo de sermos pegos fomos nos aproximando. Viramos amigos de foda.
Nesse meio tempo ele mostrou seu lado dominador. Gostava de dar tapas na minha cara, cuspir na minha cara, me dar ordens na cama e meter como ele gostava. Continuava a me por na parede e me dar a "revista". Eu entrei na brincadeira. Mas como sou versátil, não demorou muito para ele perceber que tinha que dar para mim também.
A primeira vez que eu o comi, fiquei apaixonado por ele. Ele tinha o corpo muito parecido com o meu, nos confundiam como irmãos. Na cama nos enroscávamos como gêmeos siameses. Ninguém sabia onde um terminava e o outro começava.
Ele gostava de me comer colocando a cabeça bem devagar dentro de mim. Gostava de que eu prestasse atenção ao pau entrando e saindo devagar.
E eu, gostava de comer ele e segurar seus braços para que ele não batesse punheta. A primeira vez que dormi na casa dele ele sentou no meu pau e apoiou o corpo sobre o meu. Minutos depois ele jorrava semem na minha barriga. Eu fiquei enlouquecido. Uma das coisas que mais me deixa louco por um homem é a capacidade dele gozar somente sentindo minha vara entrando e saindo. Sem bater punheta.
Eu estava apaixonado.
Tivemos transas loucas a mais.
No dia dos namorados, após passar a noite toda na casa de uns amigos dele, cheirando e bebendo, chegamos em casa e ele me jogou às quatro da manhã em um colchão de um quarto de hóspedes. Montou em cima de mim, abaixou seu short até o saco e me colocou de frango. E sem tirar minha roupa por completo. Sem por camisinha, sem lubrificar o pau. Ele me comeu. Me fudeu como um louco. Demoramos muito a gozar. Senti ele esporrando dentro de mim.
Ele saiu de cima de mim. Foi no banheiro, pegou um papel. Deitou para o canto e dormiu.
Essa transa foi uma das melhores que tivemos. Foi suja, safada, sem programação, sem preconceitos, sem definições.
Eu era dele. Eu pertencia a ele. Ele era meu.
Obviamente depois dessa fomos aos exames e depois repetimos tudo pois transar sem camisinha era uma loucura.
Uma coisa que ele gostava ele me fazer engolir o pau dele até que sufocasse. Ele gostava de me ver assim, sem saída, sendo dominado por ele.
Eu, sempre másculo na cama, me recusava a obedecer uma série de ordens e a briga para ver quem é que mandava ali era muito excitante.
Toda vez que ele chegava na minha casa tirava a semi-automática da cintura, levantava meu colchão da cama box e colocava sob minha cabeceira. Era em cima da arma dele que transávamos.


Nunca tivemos fetiches, exceto quando ele me chupou quando eu estava indo trabalhar pela manhã. Abriu o ziper da calça da minha farda e me fez gozar na boca dele. Engoliu, me beijou e voltou a dormir usando sua sunga box, sempre com o bumbum pra cima e abraçando meu travesseiro.
Nossas personalidades eram muito diferentes. O cara era explosivo, puto e me traiu. Eu apaixonado, calmo e decidido a ficar somente com ele dei um basta.
Sofri e talvez sofra de amor até agora. Mas definitivamente as grandes fodas não valem nossa felicidade.
Se eu escolher alguém para amar e me completar essa pessoa tem que me respeitar, ser versátil, inteligente e fiel.
Já tive minhas porções de traições. Hoje não recomendo a ninguém.
Se for para putaria, que seja na solteirisse. Para mim, putaria não combina com relacionamento. Aos cabeças-abertas, boa sorte e cuidado para não sair com o pau gozando e um coração machucado.

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