sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Lugares inadequados.

Eu comecei minha vida sexual nos fundos de um quintal, depois atrás de uma serralheiria e depois no colégio. Digamos que não poderíamos esperar muito que meu futuro sexual fosse à la papa-mama, não é?
Comecemos de onde me lembro:
Tinha eu meus dez anos de idade e passava todo o fim de semana na casa dos meus avós lá no Méier no Rio de Janeiro. Eu estudava em Nova Iguaçu, então para não ficar pegando um tanto de ônibus pegava um trem que me deixava relativamente perto das duas casas onde eu transitava.
Até certa idade meu avô me buscava e me levava de volta a Nova Iguaçu, mas eu fui crescendo e já teria autonomia para pegar um trem sozinho.
Numa dessas minhas primeiras viagens, cheguei na estação praticamente vazia enquanto esperava o trem chegar. Em um dos meus bancos do lado estava um homem de boné, branco, de cerca de um metro e sessenta. Como eu estava sozinho lá veio o cara puxar papo. Queria saber de onde eu era, pra onde eu ia. E como TODA criança, inocente e besta, respondia a tudo. Nunca, nunca deixe um filho seu em tal situação. O moleque pode até não ter sido tão safado quanto eu, mas com certeza não terá maldade de perceber uma cantada logo de cara.
A porra dos trens no Rio era precária demais. O trem atrasava. A maioria das pessoas pulava a roleta ou então simplesmente pulava o muro da estação. Não havia segurança. Os trens viviam lotados, de portas abertas, cheios de camelôs e paravam no meio do nada porque haviam "avariado".
Bom, voltemos ao cara. Ele me disse que era segurança. Que trabalhava em Madureira. A minha bexiga apertou e eu tava com vontade de mijar. Fui atrás de uma pilastra (juro, sem segundas intenções) e quando ia voltar para sentar no meu lugar o cara tinha ido atrás e tava olhando.
Lembro dele falando algo como "você tem um pau grande, deve comer muita menina por aí" ou coisa parecida.
Não deu outra: no meio da estação, que estava vazia e cada vez lotava mais ele começou a me mamar. Eu fiquei louco. Eu nunca tinha sido mamado.
Pegamos o trem assim que chegou, ao invés de descer no Méier, desci em Madureira. Fui até onde ele trabalhava: um SESC. Estavam construindo um centro médico ou algo parecido lá dentro.
A primeira vez que eu comi um cara foi dentro de uma sala de cirurgia em construção em um SESC no Rio de Janeiro.
Nunca pensei nisso, mas será por isso que virei cirurgião? Freud explica?

Eu com o tempo fui pegando o jeito. Vários caras estavam nessa sacada de fuder na estação. Às vezes eu parava em Deodoro, uma estação mais antiga de trem, onde vários ficavam parados e vanvaza dentro dos vagões. Era praticamente certo que uma punheta eu ia encontrar.
Já comi muitos caras dentro de vagões de trem vazios e em movimento.
Já dei e comi também nas estações e linhas férreas, ali, onde ninguém olha porque o trem passa depressa demais.
Já sarrei demais com alguém em trens lotados de operários. Com o tempo, o trem virou o tesão da minha adolescência. Se eu quisesse fuder, era só pegar um trem.

Uma vez no interior de Minas estava eu fazendo uma caminhada noturna quando resolvi parar em uma pracinha na beira de um Rio. A cidade era um inferno de quente e geralmente todos saiam a noite para não cozinhar.
Abreviando: percebi que garotos como eu e caras mais velhos usavam as orlas para fazer pegação. Aliás, pegação é um termo que só fui aprender depois de mais velho, antes eu não dava nome a essa putaria animalesca e excitante de ficar se flertando com um desconhecido.
Sem local, subi em uma árvore na beira do rio. O cara me chupou, depois sentei no pau dele. Lembro que era grosso demais e estava me machucando. Gozamos na punheta mesmo.
Durante a adolescência, sempre que eu estava em Minas adorava me "refrescar" fazendo tais caminhadas noturnas.
Em uma dessas vezes eu estava pedalando quando passou por mim um moreno baixinho que ficou me encarando. Não deu outra: retornei o quarteirão e o encarei também.
Dei carona para o cara. Paramos embaixo de um viaduto escuro e lá fizemos um troca-troca. O pau do cara era enorme, grosso, reto e pulsante. Daqueles que enchem toda a boca e encostam na garganta da gemte. O saco cheiroso. A bunda lisa e o cu piscava quando eu passava o dedo na porta.
De repente uma luz forte fez a gente bambear. Um carro. Mas foi logo embora como se não tivesse notado nada. Esse puto que eu comi e fui comido embaixo da ponte virou um dos meus melhores amigos. O conheço há 11 anos. Hoje está casado com um sargento da PM, mas apronta muito. Me conta suas aventuras porque sabe que eu não tenho esse pudor besta de ficar julgando as pessoas pelas práticas sexuais.
Aliás, falando em pudor, acho que pudor é quase uma coisa santa. A igreja condena tanto o sexo que castra mentalmente as pessoas. Eu me libertei disso, literalmente.
Assim como eu sou louco por bater uma hoje em dia, era louco também antigamente. Sabia que eu batia punheta em sala de aula? E o pior, com a aula acontecendo! Pois é, era só eu pegar um casaco e colocar entre a mesa da cadeira e minha perna esquerda e bater com a mão direita. Sentava-me na última cadeira para que ninguém notasse. E assim gozei pensando em muitas calcinhas e muitos pirus.
Logicamente, que se eu batia punheta na escola eu não deixaria de bater em outros lugares menos tradicionais, não é mesmo?
Batia no banheiro da igreja, na sala da escola dominical. E um belo dia, um evangelista (é como se fosse um grau antes de virar pastor) me paga no tal alto. Ahhhh... eu estremeci e comecei a chorar. Já pensou? Minha família sabendo? O pastor? Deus?
O tal evangelista era recifense. Um moreno jambo alto, forte, capoeirista e ótimo no violão. Ele mandou que eu parasse e que fosse com ele. Obedeci, chorei mais ainda. Subimos as escadas e fomos até... o quarto dele!
Que era aquilo? Eu não entendi nada. Ele me chupou, sarrou a bunda no meu pau. E me fez gozar. Não falou nenhuma palavra. Depois ele virou meu professor de violão. Me deu um walk-talk de presente no meu aniversário e depois foi embora da igreja porque ia virar pastor.
Como eu adorava ir nos cultos naquela época!

Bom, eu já transei no colégio, na faculdade, no quartel, no clube, no meio da rua, mas são tantas histórias que eu prefiro ir contando aos poucos, com mais detalhes, com mais viço.

Hoje ainda não transei. Mas é sexta-feira e amanhã estou de relativa folga, então deixa eu adiantar minha vida porque senão não como ninguém e minha mãe disse que não transar na sexta dá azar pro resto da vida!

Um comentário:

  1. Cara gostei do seu blog , vc é muito safado, queria trepar com vc , me add ai no msn ou orkut Fbibrasil@hotmail.com

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