terça-feira, 19 de outubro de 2010

Minha primeira vez

Com seis, sete anos de idade eu não fazia ideia que o pinto servia para alguma coisa além de fazer xixi. Eu vivia no mundo da escola-casa-televisão. E naquela época a putaria era muito sutil, exceto nas revistas Manchete especiais de carnaval.
Nunca tive pai ou algum outro doido que ficasse me falando sobre sexo. Ouvi "buceta" ou "xoxota", como preferíamos chamar, quando eu estava morando no interior do Rio. A putaria era uma auto-afirmação para os meninos da minha idade. Falavam que comiam várias xoxotas e no fim das contas nenhum de nós nem sabíamos o que era buceta.
Minha primeira revista pornô era daquelas antigas, com pouco colorido e cheiro de punheta. As bordas das páginas eram rasgadas de tanto manusear. Vocês lembram da Cicciolina? Que bocarra! Ela sempre estava lá, bizarríssima e xoxotuda.
Um pouco antes, quando eu tinha uns quatro anos, me disseram que eu tinha uma namoradinha no outro lado da rua e um dia saindo da casa dela rasguei meu bumbum no arame fardado. Os adultos riam com a história. Se tivesse acontecido com um adolescente com certeza era fuga de putaria, no meu caso, acho que brincávamos era de boneca ou carrinho mesmo.
Com seis anos arrumei meu primeiro beijo. Roberta era uma menina da minha idade. Era mais alta, forte e morena. Pegou minha espada do He-man e me batia com ela. A menina era sádica. Mas eu gostava da Roberta. Ficava bobo com ela. Até que ela me jogou na cama e me beijou. Beijo, beijo mesmo não deve ter sido. No máximo um selinho, acredito agora.
Roberta me batia com cabo de vassoura de brinquedo, com minha espada do He-man e me beliscava. Roberta deve ser hoje uma grande dominatrix, uma uma dona-de-casa varizenta que nunca teve orgasmos!
Depois do beijo ela disse que me matava se eu contasse para alguém! Eu fiquei todo feliz e não sabia porquê.
Com sete anos, eu já sacava de putaria. Uns meninos da minha rua tentavam o troca-troca, principalmente os mais velhos. Mas eu era bobo demais pra entender e permitir.
Minha mãe me levou para o interior de Minas visitar uns parentes. Geralmente ficávamos uns quinze dias. Me enturmei com os meninos da turma. Todos eram mais velhos que eu.
Entre brincadeiras de pique-pega, esconde-esconde e falar putarias. Um dia me vi atrás da casa do vizinho da casa onde eu estava.
Não lembro bem. Mas estavam uns cinco ou seis pré-adolescentes. Faziam uma roda.
Me desafiaram a chupar os paus deles. Eu não entendi o desafio e se aquilo era errado. Se puseram em círculo. Todos virados para o centro e o centro era eu.
Aos poucos foram tirandos os paus e eu chupei um-a-um. Não foram grandes chupadas. Eu não fiz vai-e-vem com a boca. Eu não sabia nem o que estava fazendo. O objetivo não era gozar. Era só fazer o que eles me pediram.
Depois eu sai de lá e não soube o desfecho.
Meses depois o menino que morava na última casa da rua, um moreno jambo, bem mais alto e forte que eu, uns quinze anos de idade, me levou para trás de uma serralheiria. Mandou eu abaixar a calça. Tentou me comer. Obviamente não conseguiu. Levantei meu shortinho e voltei pra casa.
Dias depois o Silas, esse era o nome do carinha, me levou para o quintal escuro da casa dele. Me amedrontou com o cachorro. Aprendeu que tinha que passar cuspe. Se eu gritasse, reclamasse ou chorasse ele colocava o cachorro para me pegar. Eu cedi.
E assim ele me comeu.
Isso se repetiu mais uma vez. Mas em um dia, no meio disso apareceram alguns amigos adolescentes dele e o irmão mais velho no quintal. Sai encolhido figindo que nada tinha acontecido e corri para casa.
Na verdade o filho-da-puta tinha contado para seus colegas. Descobri isso tempos depois quando seu irmão mais velhos, uns 18 anos, me pegou no colo com o pau duro e disse que eu tinha que dar a bunda para ele pois eu tinha dado pro Silas.
Esse negócio de dar a bunda é muito feio de se falar. Acho melhor falar que a gente só deu. Dar tá bom demais. Dar o quê? Todo mundo sabe ora. Cada um dá o que tem a oferecer.
Claro que para meu total desconhecimento aquela situação não me dava tesão, não me deixava de pinto duro e eu não fazia ideia do que estava acontecendo. Só tinha medo de minha mãe brigar comigo.
Hoje sou claramente contra os pedofilos justamente porque sei que criança nenhuma tem maturidade de dar, chupar pau ou xoxota e nem tocar uma para ninguém. Criança tem que ser criança e descobrir seu piru e sua buceta sozinhos e quando chegar a adolescência, aí sim, quando tiver condição de gozar, aí pode sair praticando o que bem entender e enfiar e ser enfiado onde QUISER e não onde QUEREM.
Não contei, mas eu tinha um padrasto. Ele era meu fornecedor de revistas pornôs. Aos sete anos engravidou minha mãe. Ele era um negão, daqueles malandros do Rio. Quando minha mãe estava dormindo ele me alisava. Eu era branquinho, tinha a bunda lisinha.
Não demorou e ele me pôs pra chupar. Não demorou e ele me comia.
Me comia a toda hora. E seu pau era enorme. Hoje imagino que ele tinha uns vinte centímetros. Como eu aguentava aquilo?
A primeira vez que ele me comeu eu lembro que foi quando eu tava vendo o programa da Mara Maravilha no SBT usando aqueles shortinhos curtos da década de 90. Todo de perna aberta, inocente como toda criança.
Ele me comeu.
Me comeu com minha mãe dormindo do lado. Me comeu de tudo quanto é jeito. Ele me beijava também. Eu não entendia nada. Inclusive um dia ele gozou dentro de mim e eu achei que tava com diarréia porque meu cocô tava branco. Chorei porquê eu não sabia explicar nada.
Minha mãe teve outros namorados depois desse cara. Eu já começava a ficar pré-adolescente. A coitada não sabe de nada disso. Ninguém sabe.
As mulheres que eu comi juram que nunca dei. Juram que sou o homem mais carinhoso e gostoso do mundo.
Sei fazer uma mulher gozar. Sei chupar muito bem uma xoxota. A verdade é que eu não gosto.
Minha primeira vez com mulher, minhas transas iniciais, e as histórias com outros namorados da minha mãe eu conto quando estiver com mais saco. A primeira vez que eu gozei também merece uma narrativa a parte.
Só aguardar, vou contar tudo.
Não fique pasmo. É tudo verdade.

Um comentário:

  1. Nossa que triste saber q tu foi molestado pelo padrasto tão cedo :/

    Mas fiquei curioso pelas outras histórias!

    Bj

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