quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Feliz Aniversário Doutor (parte1): O Feio Objeto, o Perfume e o Malhado Carente

Eu andava meio carente. Fato! Mas minha carência com certeza não é por uma pessoa ou sentimento específico. Nos últimos tempos eu tenho transado mais que o habitual, batido punheta mais que o habitual e beijado mais do que o comum.
Eu não gosto de aniversários, natal, ano novo e nenhuma data festiva que reúna famílias e amigos. Geralmente nestas datas eu me sinto só. E com elas a carência aflora. Fico de mal humor e geralmente desligo o celular e evito contato com as pessoas.
Eu demorei pouco tempo para perceber que o malhadinho que eu estava comendo não fazia meu tipo. A transa com ele era boa mas faltava algo. Além disso, em matéria de carência ele ganhava de mim à potência de 10. Me olhava quando fudíamos ou nos beijávamos como se quisesse me levar ao altar. Me chamava de paixão depois do primeiro encontro.
Logo, eu brochei. Para que vale um homem bonito, gostoso e legal se é carente. Isso denota pouca confiança, auto-estima ou até mesmo o sentimento adolescente de amor. Fui dando o fora aos pouquinhos.
Em um dos meus dias de tesão à noite entrei no bate-papo UOL, que sempre me salva quando o MSN está cheio de enrolões. Sou bastante prático: Quer fuder? Então vamos!
Chat de internet não é lugar de encontrar namoro, príncipes encantados. Gay gosta é de sexo. Se o cara tá lá e procura namoro, casamento ou "coisa séria", suspeito que não é gay. Ou é mulher ou é lésbica. Elas sim querem coisas sérias. O resto é 90% putaria. E tem que ser!

Afinal, já pensou como seria a vida sexual do gay moderno sem a internet??? Tenho até medo de pensar!
MAS, voltando ao assunto. O nick: METO NO SEU CU me chamou atenção. Ou seja, alguém que não está nem aí para o que os outros vão pensar. Não colocou: Boy, Gato, Lindo, Sarado, Sério ou coisas do tipo. Esta decisão me atraiu!.
Teclei e vi algumas fotos. O pau era bonito, mas o cara era feio que dói. É daquele que tem cara de porteiro misturado com presidiário com motorista de ônibus. Enfim: um feio de tão comum. Mas a cara de macho e o nick não deu outra.
Trinta minutos depois ele estava na minha frente. Não disse oi. Não ofereci água. Não falei meu nome. Não dei boa noite.
Na sala comecei a alisar o pau por cima da blusa. Encostei o mínimo no corpo dele. Abri o velcro e fiz o pau começar a crescer na minha boca.
Um pau liso, grosso e reto. Estranhamente o pau dele é igual ao meu, apenas um pouco menor.
Meu amigo KY entrou em ação com sua coleguinha camisinha e encapou aquele mastro. Sentei vagarosamente. Fui sentindo primeiro a cabeça passando apertada no meu esfincter. Depois veio aquela dorzinha quando a cabeça já está no reto e comprime a próstata. Por fim fui sentindo ele deslizar até a base do pau e encostar dentro de mim totalmente.
Ele me comeu de quatro na minha cama. Em momento algum eu encostei nele o mais que necessário. Em momento algum eu deixei o feioso sentir que comandava. Ele era meu objeto, meu lanchinho. Meu aperitivo.
Deixei que ele gozasse e não quis gozar e fui dormir sentindo o cu latejando. Bati uma punheta e adormeci.

Na sexta-feira, véspera de eu completar meus vinte e cinco anos, cheguei em casa mais cedo do plantão e fui pra internet. Conversei com um carinha do bairro vizinho ao meu. Não deu outra, meia hora depois eu encontrava com ele perto de sua casa.
Quando ele entrou no meu carro o cheiro de um perfume doce me envolveu. A boca linda, o cabelo liso e uma cara de menino tímido me deixaram de pau duro.
Eu tinha paenas uma hora. Pois ia sar com meus amigos para comemorar. Fiquei pensando se o levava para minha casa, mas quando cheguei  na porta do meu condomínio e notei que meu amigo que divide apartamento estava lá.
Não tive dúvidas. Dei ré no carro e como minha rua é sem saída, fiquei no fim dela onde as árvores sempre mantém o local escuro. Começamos a nos beijar e digo que foi uma das melhores boca que beijei este ano.
Enquanto o beijava passava a mão no seu cabelo e no seu rosto.
Em pouco tempo estávamos com a mão um no pau do outro.
Resolvi que o banco de trás era o melhor lugar para continuarmos.
No banco de trás tiramos nossa roupa e estrategicamente fui me sentando no pau dele e olhando para frente para vigiar se ninguém nos pegaria.
Ele não se contentou e abriu minhas pernas e me comeu de frango, de quatro e outras posições que eu não imaginava que davam para fazer no meu veículo.
Gozamos. E depois que gozamos estávamos molhados de suor. Os vidros estavam semi-cerrado para que não embaçasem e pudéssemos ver quem se aproximava. Mas não tínhamos como limpar a porra do nosso corpo. Foi então que usamos a sunga.
No meio da nossa trepada meu colega saiu com o carro dele e me ligou desmarcando nossa saída.
Depois de nossa trepada no carro levei o carinha para meu apartamento. Daí começamos outra sessão de trepada, dessa vez na minha cama. Ouvindo Commodores, gozamos com ele me dando estocadas fortes enquanto mordiscava minha boca.
Ficaria ali com ele transando a noite toda. Mas quando me levantei recebi uma SMS: "Oi, estou aqui na sua porta com um bolo. Se quiser que eu vá embora é só me dizer."
Eu fiquei doido. Era o malhadinho da tatuagem. O cara estava na minha porta e eu já havia mandando uma mensagem para ele antes falando que iria dormir. Mas mesmo assim ele foi até minha casa. Apesar da carência dele seria muita sacanagem não atendê-lo.
Por sorte ele já não estava na minha porta e sim na avenida principal em um ponto de ônibus.
Saí correndo de casa com o gostosinho, dei uma desculpa esfarrapada e fui lá encontrar com o malhado tatuado carente.
Chegamos em casa ele tirou a camisa e me mostrou que havia acabado de preencher a tatuagem do ombro. Estava vermelha e dolorida. Fiz um curativo. Inventei uma cara de sono. Nos abraçamos, mas o evitei beijar. Sabia que ele podia estar confundindo as coisas.
À meia-noite comemos o bolo. Conversamos e o convenci de dormir comigo. Apenas ficamos nesta noite.
Apesar de ainda estar com tesão e de pau duro, fiquei com medo de alimentar nele uma esperança de um relacionamento que não iria surgir.
Pela manhã nos despedimos.

No sábado do meu aniversário houve outras transas, mas acho que rola contar na parte dois. Mas ela envolve uma rapidinha em um sofá de couro de outro mundo!

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